segunda-feira, 21 de novembro de 2016

"As pessoas não mudam, revelam-se"


Estamos na recta final de 2016. Um ano horrível a nível mundial, marcado por diversas tragédias e várias baixas a nível cultural. Pessoalmente, foi um ano de conquistas. Um ano de perdas. Sobretudo, um ano enriquecedor a todos os níveis, mais dos que poderia imaginar. 

A minha amiga M. soltou um As pessoas não mudam, revelam-se no meio de uma jantarada num dos três maravilhosos dias em que celebrámos a minha chega aos 30. É verdade que o que somos, no nosso eu mais íntimo, não muda. Está tudo cá dentro, prontinho para sair, à espera do trigger ideal. 

Aqui estão 5 das coisas que em mim se revelaram neste ano em que completei os meus 30 anos de idade:

1. Tornei-me pesco vegetariana. Na verdade, sou o que chamam de flexitariana, pois como carne quando não tenho alternativa. Sim, não sou daquelas pessoas chatas que obriga os outros a mudarem de planos só porque o restaurante não serve tofu. Faço-o pelo ambiente, pelos animais e, obviamente, por mim e pela minha saúde. 

2. Não gosto de lutinhas de poder, de manipulações traiçoeiras, de jogos pela calada. Aceito tudo isto, de bom grado aliás, em séries e filmes. As coisas são como são e devem ser chamadas pelos nomes. Se dantes tolerava estas situações, hoje sou a primeira a afastar-me. Not playing this game.

3. Se dantes era uma geek camuflada, agora sou uma geek in your face. Incomoda-te a minha t-shirt dos pequenos póneis ou as minhas luvas dos Slytherin? Ai é infantil acordar para ver o Dragon Ball todos os sábados? Look at me giving a flying fuck about your opinions.

4. Se já era uma cat fan, agora sou, sem sombra de dúvida, uma crazy cat lady assumidíssima. A minha casa é, claramente, a casa onde habita um gato que, por acaso, tem lá uma pessoa a viver com ele (eu). O meu T. é uma alegria na minha vida!

5. Este ano fiz mais de 30 mapas astrais a amigos, familiares e até desconhecidos. Todos parecem estar satisfeitos com o resultado. Se me encontrei espiritualmente? Parece que sim. Mas isso será assunto para outro post.

Curiosamente, nunca me senti tão bem comigo mesma durante os meus vinte anos, como me sinto agora. Poderia comparar alguns dos meus momentos actuais, aos meus momentos felizes de infância, em que tudo é possível no futuro. Desejo que todas as pessoas que fizeram deste meu ano um dos anos da minha vida estejam comigo nos anos vindouros. A família, os amigos, os animais e os bebés, que todos os dias enchem a minha vida de cor, apesar do mundo cinzento lá fora. 

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